São muitos e variados os acessórios e utensílios destinados a equipar as gaiolas de criação que podem ser encontradas no comércio. Deve-se evitar sobrecarregar as gaiolas com equipamentos muitas vezes supérfluos e que acabam dificultando a manutenção da higiene.
Os poleiros devem ser de madeira, de forma que as unhas possam se agarrar a eles. Eles devem ter a forma elítica, com 10 a 12 mm de espessura, ligeiramente achatados na face do pouso.
A importância da espessura correta é para que o pássaro possa agarrá-lo bem. Isso porque, se for muito fino ou extremamente grosso, podem causar deformidade nos pés dos canários.
Os poleiros devem ser mantidos sempre muito limpos. Principalmente, porque existe a possibilidade de restos de fezes se aderirem a eles.
Um fator importante é o posicionamento dos poleiros; existe em cada época uma melhor disposição para colocá-los:
• Fora da criação - na altura média da gaiola, equivalente ao sétimo arame de cada lateral, de forma que o canário não encoste a cauda na grade lateral;
• Início da criação - mais próximo ao ninho cerca de 1,5 cm e a 1,0 cm acima dele, os demais permanecem na mesma posição;
• Macho separado da fêmea - devem permanecer igual ao “fora da criação”;
• Filhotes separados pela grade - devem ser colocados numa distância um pouco mais próxima da grade lateral;
• Adultos doentes - devem ser colocados numa região bem baixa e próximos um do outro para não exigir muito esforço do pássaro;
• Filhote na voadeira - não deverão ser colocados na região de altura média, e sim a 8,0 cm de altura da grade de fundo.
Para garantir a higiene dos poleiros, existe uma estratégia de posicionamento. Eles devem ser colocados de forma que uns não fiquem exatamente abaixo de outros, facilitando assim a não incidência de fezes no poleiro inferior. Colocá-los em níveis diferentes também faz com que o canário tenha de voar do mais baixo em direção ao mais alto ou vice-versa.
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